segunda-feira, 26 de agosto de 2013

As crianças e o peso das decisões manipuladas

Um pai não deve jamais manipular a opinião de uma criança para que ela decida algo que ele, mais velho e muito mais capaz, deseja que seja feito. O adulto deve tomar a decisão por conta própria, de acordo com sua vontade e depois informar ao filhos que assim será feito, com isso, evita-se que o menino absorva uma responsabilidade que não lhe pertence.

Neste final de semana vi um pai manipular a cabeça dos filhos de forma que eles, para agradar ao genitor, decidiram por não ir a uma festa. Como a decisão não foi genuína, existiu um custo que só foi exposto mais tarde através de muito choro.

Quando o pai não quer, deve dizer não e se responsabilizar pela decisão, libertando seus filhos. Se quiser, pode dizer o motivo de sua escolha, mas alguns são incapazes de adotar uma postura correta. Fazem justamente o contrário, se escondem atrás da covardia. Usam argumentos sentimentais e "forçam" um garotinho totalmente despreparado a decidir pelo que não quer.

Com isso, o menino acha que escolhe e depois, quando se depara com a oportunidade perdida, chora, fica triste, pensa em todas coisas que poderia ter feito e não fez, acha que poderia ter decidido diferente. Resumindo, o pequenino é que se responsabiliza e se culpa por uma decisão que não foi dele, mas de um genitor que não se possui carinho suficiente para notar o quanto atrapalha a felicidade das crianças que gerou.

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