Uma das piores coisas que os familiares podem fazer é incentivar as crianças a não estudarem. O estudo abre horizontes, cria possibilidades, suporta e desenvolve a inteligência. É uma ferramenta que disponibiliza diversas vias para as escolhas futuras e não um limitador.
Aqui em casa, estamos criando uma rotina de estudo, estamos cultivando a disciplina do estudar. Para que mais tarde eles não precisem lutar contra eles mesmos quando tiverem que estudar de fato.
Quanto se cria uma rotina, quando se está acostumado a fazer algo, isso se torna rotineiro e deixa de ser um peso. Melhor ainda, quando acontece desde muito cedo, nem mesmo pesa. Um tempo depois a pessoa passa a gostar e a ter prazer em aprender e em estudar. É isso que precisamos incentivar em nossos meninos e meninas, o prazer de aprender. No contexto social em que vivemos, é difícil, mas é possível. Basta poucos minutos diários e incentivo familiar.
Essa disciplina fará toda a diferença do mundo quando chegar a época do segundo grau, do vestibular, na universidade, em concurso de bolsas, em provas de concursos públicos, em mestrados, doutorados e etc. Fará diferença nas possibilidades de escolhas nas quais eles irão pensar e nas ideias que terão no futuro.
Fato é que, quando jovens, eles irão precisar estudar, é assim que o nosso mundo funciona e infelizmente, nem todos os familiares se preocupam com isso. Alguns querem ser "legais" e dizer para as crianças que elas não precisam se dedicar ao lado formal, mesmo sem conhecer o dia a dia e sem saber como, de fato, elas se sentem com relação a isso. Então sugerem ideias que só fazem mesmo é atrapalhar.
Quando sabem como os pequenos se sentem por dentro, o que é raro, ignoram o futuro, porque não será responsabilidade deles sustentar uma decisão errada. Será responsabilidade de outra pessoa, de quem está próximo. Quem não cria está sempre disposto a dar opinião, mas a verdade é que não será ele a assumir a responsabilidade da educação. O pior é quando ainda tentam convencer as crianças diretamente, emitindo sua visão de mundo mais estreita. Se fosse só opinião, seria menos complicado, bastaria ignorar, mas alguns chegam ao ponto de sugerir para os jovenzinhos uma hipotética vida que seria melhor para eles ou uma falsa noção do que é ser feliz.
É papel dos pais avaliar o comportamento infantil, ver o que pesa e o que não pesa para a criança, ver o que está atrapalhando e o que está favorecendo seu desenvolvimento em todos os aspectos. Além disso, devem considerar não só o presente, mas o futuro. O quanto devemos liberá-los agora e quanto isso irá custar em termos de benefícios para o resto da vida? Ou o contrário. Se prendermos demais as crianças, o quantos problemas isso causará para o resto da vida?
A verdade é que quem está longe e não participa, quem nunca se preocupa com isso. Nunca acompanha e não possui condições de decidir sobre esses assuntos. É simplesmente incapaz de opinar por desconhecer aspectos mais detalhados da personalidade de cada um ou como já disse, não irá assumir as responsabilidades pelos erros na formação.
Minha ideia é a seguinte: devemos sempre incentivar as crianças a serem as melhores possíveis e não limitá-las por qualquer fator comparativo com nós mesmos. O incentivo ao estudo fará toda a diferença na vida dessas pessoinhas no futuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário